No terceiro bloco do programa, falamos sobre automação residencial de uma forma mais ampla e estratégica. A ideia central é que uma casa inteligente de verdade começa no projeto, ainda na fase de construção ou de uma reforma bem planejada.
Antes mesmo da obra começar, pensamos em toda a tecnologia que será inserida no imóvel. Automação de iluminação, ar-condicionado e cortinas fazem parte disso, mas não é só automação. Também entram no planejamento a estrutura de Wi-Fi, videogames, controle de acesso, câmeras de segurança, irrigação, bombas de água e toda a parte de infraestrutura necessária para que esses sistemas funcionem de forma integrada e confiável.
Tudo isso é definido ainda em projeto, antes da construção. Dessa forma, a casa já nasce preparada para receber tecnologia, sem improvisos, sem retrabalho e sem soluções paliativas no futuro.
Também falamos sobre som e vídeo, principalmente em áreas de lazer e salas de cinema. Em muitos projetos, a quantidade de equipamentos é grande, e por isso prevemos uma sala técnica dedicada. Um ambiente climatizado onde ficam concentrados todos os equipamentos de tecnologia do imóvel, como sistemas de som, DVRs, servidores, roteadores e outros dispositivos. Isso traz organização, facilidade de manutenção e muito mais eficiência para o sistema como um todo.
A casa inteligente é pensada para se autogerenciar. Todos os sistemas conversam entre si, trabalham de forma integrada e tornam o uso mais simples para quem mora ali. Mesmo quando o cliente não instala tudo de imediato, o mais importante é que a infraestrutura já esteja pronta. Assim, novos equipamentos podem ser adicionados no futuro sem quebrar paredes, refazer cabeamento ou comprometer o projeto original.
É assim que a tecnologia deixa de ser um acessório e passa a fazer parte da casa desde o nascimento.